quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Dedicatória



Dedicatória
(Para R.F.)


Depois da minha mente ter sido limpa,

Naquela gloriosa viagem, retomo a minha

Bendita escrita, recordando a tristeza

Do meu triste espirito...

Do meu triste coração!


Vejo-te mesmo de olhos vendados,

Toco-te mesmo que estejamos longe,

Beijo-te ainda que não estejas...


Não te esqueço nem que me torturem,

Nem que me massacrem ou molestem,

Não por meu querer,

Mas por o meu coração não me obedecer.


Quando te vejo, evito olhar-te,

Falar-te, talvez por ainda haver

Uma esparança de esquecer-te...


Choro só, para que ninguém veja

A dor que corre nas minhas veias ja sofridas...

Sorrio, para que todos pensem que

Sou feliz, neste miserável mundo!


Todas as noites olho a lua

Rio para ela, peço-lhe força para

Mais um dia. Ao raiar da manhã,

Agradeço ao sol por me iluminar,

Aquecer o meu espirito,

Para que me torne menos fria...


E assim termino por agora,

Relembrando na minha infernal

Memória, o teu explendido sorriso,

O teu suave toque, os teus amorosos

Olhos, o teu maravilhoso beijo!




Tudo isto por tu seres daquele tipo de ser...

Difícil de lembrar,

Mas impossível de esquecer...
By: Catz 12ºE, Nº2

1 comentário:

'pessoa(S)...' disse...

«Agradeço ao sol por me iluminar,
Aquecer o meu espirito,
Para que me torne menos fria...»

...

Gostei imenso, Catarina!
Texto intimista, profundo, transparente... quase se sente a(tua)dor através das palavras.
Parabéns!

:)

CC