sábado, 26 de abril de 2008

JOSÉ SARAMAGO

«O que há (...) são livros em que eu, como cidadão, como pessoa que sou, diante do tempo, diante da morte, diante do amor, diante da ideia de Deus existente ou não, diante das coisas que são fundamentais (e continuarão a ser fundamentais), procuro colocar o conjunto de dúvidas, de inquietações e de interrogações que me acompanham.»

José Saramago, «falando da sua obra», in Jornal de Letras, Lisboa, 1998
cc

segunda-feira, 21 de abril de 2008

saudades


olá...tenho muitas saudades da minha turminha,só ai sabia que tudo corria bem quando estavamos todos juntos era uma alegria...A "mamã" depois mostrava qual o caminho a seguir...foram os melhores três anos de português da minha vida...Com todos do 12ºF e 12ºE e claro a "mamã" que saudades que eu tenho suas, sempre "aqui" para tudo... As minhas aulas de português ficarão sempre na minha amiga memória, o nosso abraço de grupo na aula que o luís foi o nosso centro de atenções...Só ele fez chorar e rir toda a turma e assim se fazem os amigos para a VIDA...gosto muito de todos e tenho muitas saudadinhas vossas.

Desculpem a invasão!! BEIJINHOS E ABRAÇOS

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Em torno de um só momento!

E de pensar que poderia eu ter sido feliz a olhar para o céu e imaginar...
Para quê alicerçar aos meus sonhos mais 2 segundos de espera? Para quê continuar a aquecer as infímas esperanças?
A verdade é que as (minhas) estrelas vão deixando, uma a uma, de brilhar e múltiplas sombras atacam e marcam o encanto que me dá cada linha daquele rosto!

Continuo de boca amordaçada...
Continuo com as mãos amarradas...
Continuo a ter frio...



Ricardo Lima 12ºE Nº 12


(a bad day...)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

«DEIXA QUE TE LEVE... ASSIM... TÃO LEVE»


Paulo Gonzo & Lúcia Moniz
Beijo leve triste

Teimoso subi
Ao cimo de mim
E no alto rasgei
As voltas que dei

Sombra de mil sóis em glória
Cobrem todo o vale ao fundo
Dorme meu pequeno mundo

Como um barco vazio
P'las margens do rio
Desce o denso véu lilás
Desce em silêncio e paz
Manso e macio

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

Não fales calei
Assim fiquei
Sombra de mil sóis cansados
Crescendo como dedos finos
A embalar nossos destinos

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

(Solo)

Deixa que te leve
assim tão leve
Leve e que te beije meu anjo triste
Deixo-te o meu canto canção tão breve
Brando como tu amor pediste

Em especial para a Eunice (10ºG) e para o Ricardo Lima (12ºE)... duas vozes que mostrarão em breve o seu talento a toda a Escola! Gosto muito de vocês! E sei que o sabem... que o sentem... :)

CC



quinta-feira, 10 de abril de 2008

«Felizmente há Luar!»

(A imagem foi trabalhada e colocada por mim, Catarina! Espero que gostes... acho-a um 'espelho' de ti! Beijinho. CC)
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"Felizmente há Luar!" é um titulo que, mesmo para quem não leu a obra, faz voar e pensar no bom que é esta vida.!

Quero dedicar este pequeno texto a uma pessoa que me apoiou, e para quem o luar é a sua escapatória... para não cair nas profundezas da noite.



"Recordas-te das nossas mini férias? Pois é exactamente disso que vou falar...
Naquela noite, depois de irmos jogar bowling, em que já estava 'de rastos', chegámos a casa e eu fui a correr para a casa-de-banho. Não tinha bebido nada, nem estava com vontade de o fazer, sentei-me no chão daquela mini casa-de-banho e chorei. Ouvia-te, tal como aos outros dois, a perguntarem-se o que é que eu tinha. Estive ali uns 15 minutos a chorar convulsivamente.... foi então que te chamei.
Sentaste-te exactamente à minha frente (conseguem imaginar uma mini casa-de-banho? Agora imaginem duas 'malucas' sentadas no chão), eu não queria chorar mas foi mais forte do que eu... Olhavas-me com um olhar muito expressivo, na tentativa de saber o que se passava, e por entre soluços e lágrimas tentei explicar-te. Parei de chorar por momentos... e a primeira coisa que me disseste foi:
- Há quanto tempo não choravas? Não precisas de responder, chora, precisas mesmo de chorar!
E chorei como se não houvesse amanhã...



Começaste a dizer piadas, eu própria gozava comigo, e entre as lágrimas, soltava gargalhadas nervosas, mas rapidamente retomava o choro. Estava de rastos, e tu ali. Foste buscar um licor beirão com gelo para as duas.
Bebi um golo e acalmou-me, aí sim consegui explicar-te a história mais calmamente, ainda com lágrimas a correrem-me pela cara, perguntei-te por várias vezes o que é que estava cá a fazer. Tu não me respondias, só dizias para eu me acalmar.
Quando viste que eu estava mais calma disseste:
- «Bora pa sala»! eles estão preocupados, adoram-te e precisam de ti, tal como eu, tu não estás sozinha. Somos poucos mas bons, a tua vida vais mudar acredita nisso!
Fomos lá para fora, para a sala e passado um tempinho fui até a rua, olhei para a lua, e pedi que me ajudasse. Não raparei que a Vanessa vinha atrás de mim, perguntou-me se estava bem. Apenas lhe respondi que ainda bem que a lua existe, é como se fosse muitas vezes a minha salvação.... voltei para a sala e senti que realmente não estou sozinha..."

Queria dedicar esta minha história a 3 pessoas muito importantes para mim:

A Vanessa Costa, que é um doce e já teve a sua dose...
Ao Nelinho, que mesmo depois de tudo me apoia e não me deixa para trás...

Mas em especial..à Joana Duarte, mais conhecida como pitah. Esta miúda tem sido a minha companheira no pior e no melhor... foi ela que não me largou... e muitas vezes sou agressiva ao falar com ela e tudo mais... mas quero que saiba o quanto gosto dela... obrigado sua desnaturada... Adoro-te miúda...


Beijos a todos...









Catz 12ºE Nº2