terça-feira, 9 de outubro de 2007

Quero tudo o que nunca foi

Um dia... serei.
Hoje sou.
E todos os dias desejo ser ainda mais.

Procuro. Descanso. Conquisto.

Não me deixo cair em terra, nem quero.
Vivo para viver e nunca deixar de ser.
Sou eu(s) apenas.

E tudo o que me revolta aqui dentro.
Quer sair!
Mas eu não deixo.

Vou deixando-me consumir a mim mesmo.
Vou bem fundo.
Procuro.

Quero que tudo volte a ser o que nunca foi.
O presente revolta-me.

Grito ao vento,
e ele passa-me ao lado,
olha para mim com um ar de desdém.
Ele não quer saber... não se importa...
Nem ele nem o mundo.
E às vezes nem eu...
Descanso.

Sento-me.
E não sinto nada daquilo que já senti.
Quis sentir a vitória, a glória... quis sentir, apenas...
Sentir...

Mas nada quis voltar...
Afinal, eu mudei...
Cresci? Isso não sei.
Mudei apenas..
E tu também.
Conquisto.

Sou rei... de mim mesmo.


Luis LAnção, nº4 12ºF

5 comentários:

'pessoa(S)...' disse...

Excelente!

CC

Anónimo disse...

Apenas...Perfeito! *

12ºD

Anónimo disse...

És mesmo o Homem sensação!! x'D

***

Sara Realista 12ºB

'pessoa(S)...' disse...

BRUTAL!!!
Mesmo muito bom...a falta de rima que chega a ser problema em certos poemas é, na minha opinião, o grande trunfo deste, pois em conjunto com as palavras escolhidas e a mensagem deixa no ar a revolta própria de quem não sabe o que é e o que virá a ser e o suspense característico do "que virá"!!!
Parabéns!!!

João Martins, 12º B

Anónimo disse...

Bem ao teu estilo... tinha saudades de te ler... =)

bju